Latest Entries »

Ritundilu Kua Muzenza dia Mam’etu Mourylece Mukixi Kua Mbutu Ngola N´Paketans ( Data da Festa 16.10.2013)

TATA-KIMBANDA-KUA-MUKIXI. KILONGIRAA, CONHECIDO POPULARMENTE COMO TATA EDINHO
Local:Loteamento Açuzinho N10 PRAIA DO FORTE
Mata de São João ( Bahia )
TEL. 71-36672044 TAATA-KIMBANDA-KUA-MUKIXI- DIJINA KILONGIRAA CONHECIDO COMO TAATA EDINHO, INICIADO PARA O MUKIXI- MUTAKULANBURUNGUNZO EM 22-07-1977 NO UNZÓ MUTAGEREMYI BARRA DO POJUCA ,CAMAÇARI BAHIA
NAÇÃO ANGOLA NPAKETANS FILHO DA MAM`ÉTU-KUA-MUKIXI ANGELINA SANTANA DIJINA KASYNDÉ, NETO DA MAM´ETU-KUA-MUKIXI DOROTEIA DE CARVALHO DIJINA KEWANDA, BISNETO DO TAATA-KUA MUKIXI NICASIO MANOEL DOS REIS DIJINA NGOMBENAZAZI ,TATARANETO DA MAM´ETU-KUA MUKIXI MARIA RUFINO DUARTE CONHECIDA COMO MARIQUINHA LEEMBÁ — com TAATA-KIMBANDA-KUA-MUKIXI.

Segue Links : https://unzomimkizangiraynpaketans.wordpress.com/








Link Principal : https://www.youtube.com/channel/UCIGQbMFSNQ-g7BUMuGkyuAw

Tukala kiambote
Mon’N´gola kotelele
Tukala kiambote
Jindanji kotelele…
Tukala kiambote
Mukixi kotelele…
Tukala kiambote Ndanji kotelele !!! …
( Sejam bem vindo Mukixi Mona kua N´gola N´Paketans , sua Ndanji é impar, ( sem igual !!! … )
Att : TAATA-KIMBANDA-KUA-MUKIXI- DIJINA KILONGIRAA

Queridos irmãos

Compartilho com vocês essa festa no Unzo Mim Kizangira Dia Tata Kimbanda Kilongiraa para os Seguidores desse Blog da Nação N´Paketans.





Boletim do Ceao
História
———-

Pausa para falar sobre o povo banto
Pesquisadores reunidos na Casa de Angola atualizam conhecimentos
sobre os primeiros africanos a chegar à Bahia
Cleidiana Ramos

Hoje, o povo-de-santo da nação banto, também chamado de Angola, vai
estar em festa. Às 19h30, começa o Nzila Kuna Nzambi, expressão que
numa tradução para o português significa “o caminho para encontrar
Deus”. Trata-se de um seminário interdisciplinar aliado a uma
exposição etno – fotográfica que vai reunir pesquisadores e
religiosos do culto afro na Casa de Angola. O vice-ministro da
Cultura para o Patrimônio e Instigação Científica de Angola,
Virgílio Coelho, que é antropólogo e estudioso das nações kimbundu,
está em Salvador para participar do encontro.

O evento faz parte do Projeto Nzila, que vem sendo desenvolvido há
dois anos com o objetivo de mapear sob o ponto de vista
antropológico e etnomusical as tradições religiosas de origem banto
na Bahia. Segundo Virgílio Coelho essa é uma oportunidade de
fundamental importância para o que ele chama ação de “arqueologia”
dessa tradição que une Bahia e Angola.

“É preciso aproximar esses dois universos de conhecimentos, fazê-los
circular e preencher as lacunas que existem. Há diversos elementos
de encontro, como cantigas, rezas. Eles se co-relacionam e ao ser
descobertos mostram os laços existentes entre a Bahia e Angola.
Precisamos ter esse intercâmbio, fazer um fluxo e refluxo, como
Pierre Verger fez”, disse o vice-ministro.

Um exemplo do que ele diz é a palavra umbanda. Quando se fala dessa
vertente do chamado culto afro na Bahia, a primeira referência,
geralmente, são as divindades chamadas de caboclos. Mas se a palavra
for mencionada a um angolano do grupo cultural kimbundu ele vai
reportar-se, imediatamente, ao saber tradicional da arte de curar.

São ramificações, aparentemente, distintas, embora se olhadas com
mais atenção, muito próximas, pois basta lembrar a importância do
conhecimento do poder das ervas na vertente baiana. As duas são
crenças herdadas da religiosidade banto que comparada à iorubá –
matriz dos candomblés mais conhecidos em Salvador – foi pouco
estudada.

“Muita da riqueza e diversidade dessa religião ainda é desconhecida.
A cultura iorubá foi privilegiada até porque os escravos de origem
iorubá foram os últimos a chegar aqui. Há pelo menos uma diferença
de 200 anos entre a chegada dos bantos e os iorubás”, destaca o
etnomusicólogo Xavier Vatin, coordenador do evento.

Reencontro – Os bantos foram os primeiros africanos trazidos em
massa para a Bahia a partir do século XVI. Eles eram originários do
Congo e de Angola. Os iorubás começaram a chegar a partir do século
XVIII. A herança cultural desses últimos acabou, principalmente do
ponto de vista religioso, sendo a mais conhecida.

“Esse encontro vai ser importante para um resgate dessa herança
banto. Ele vai reunir num mesmo espaço pesquisadores e o povo de
santo para que possam dialogar sobre os seus conhecimentos,
respeitando-se os fundamentos da religião”, destacou Vatin.

O seminário interdisciplinar vai até a próxima sexta-feira. A
exposição etno-fotográfica é de autoria de Xavier Vatin. Serão
apresentadas 150 fotografias selecionadas entre as 1.500 do acervo
Nzila, que retratam temas ligados ao universo sagrado e à vida
cotidiana dos candomblés de Angola na Bahia. A mostra prossegue até
o dia 2 de abril.

O Nzila Kuna Nzambi tem o apoio da Casa de Angola na Bahia, do
Centro de Estudos e Pesquisas das Tradições de Origem Banto
(CEPTOB), do Departamento de Antropologia da Ufba, da Faculdade de
Tecnologia e Ciência (FTC), da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado da Bahia (Fapesb) e da Secretaria Estadual de Ciência,
Tecnologia e Inovação.

Confira a programação, aberta ao público

Hoje

19 horas

> Abertura do Seminário Valorização e preservação das tradições de
origem banto (Representantes do Governo da República de Angola,
Victor Nataniel de O. Guilherme Narciso, adido cultural da Casa de
Angola na Bahia, Xavier Vatin, coordenador do projeto Nzila-Ufba)

20 horas

> Inauguração da Exposição Etno-Fotográfica

Amanhã

Das 9 às 12 horas (palestras)

> História dos povos banto na África e no Brasil – Tata Laércio
Sacramento – Ceptob e professores Luiz MottProf e Valdemir
Zamparoni, da Ufba – coordenação de Ordep Serra (Ufba).

Das 14 às 18 horas

> Entre iorubá e banto: uma visão antropológica – Virgílio Coelho
(vice-ministro da Cultura de Angola), Stefania Capone (CNRS-Paris),
Ordep Serra (Ufba) – Coordenação de Luiz Mott (Ufba)

> Língua e música no contexto religioso banto – Yeda Pessoa de
Castro (Uneb), Tata Raimundo Dantas (Terreiro Dembwa Kenã), Xavier
Vatin (Ufba) – Coordenação de Stefania Capone (CNRS-Paris)

Sexta-feira

Das 9 às 12 horas

> Nos caminhos de Zambi: História de vida (1) – Anselmo Santos (tata
de Nkisi) (Terreiro Mokambo-Salvador), sacerdote Antônio Gomes da
Silva (Canavieiras), Edson do Sacramento Sales (tata de Nkisi do
Terreiro Unzó Mim Kizangirá-Mata de São João), Juracy Xavier
Passinho (tata de nkisi, do Terreiro Unzó Kuna Inkisi Tombensi
Malaula-Salvador), Geraldo André da Silva (tata de nkisi e
pesquisador-Belo Horizonte) – Coordenação de Cristina Pechine
(Projeto Nzila-Grupo Hermes).

> Nos Caminhos de Zambi: Histórias de vida (2) – Eloína Tavares
(mameto de nkisi do Terreiro Tata Makuende-Salvador), Esmeraldo
Emetério de Santana (xicarangoma do Terreiro Tumba Junçara-
Salvador), Jocélia Santos Vaz (mameto do Terreiro Unzó Kuna Inkisi
Tombensi Malaula Filho-Itapitanga), José Daniel das Neves
(xicarangoma da Goméia-Salvador)

> Coordenação de Cristiane da Silva (Ceptob)

19 horas

Encerramento

> Lançamento do livro “A busca da África no candomblé, de Stefania
Capone

(A Tarde 02/03/2005)

http://br.groups.yahoo.com/group/boletim-ceao/message/345

  ENTREGA DAS MEDALHAS DE HONRA AO MÉRITO – 2012

 

Na entrega das Medalhas de Honra ao Mérito, os homenageados foram homens e mulheres que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida dos matenses. A Cerimonia foi realizada no dia 21/04, no Castelo Garcia d’Ávila, em Praia do Forte.

 

Gundê dia Tatetu Gongombila N´kisi dia Nação N´Paketans

                    Tata Kimbanda Kilongiraa


          Palavras usadas na Nação N´Paketans

M´bimba – Pássaro semelhante a pardal

Mutue – Cabeça

Hombo ia  MUATU– Cabra

Kahombo – Cabrito

Kialu , kibuma  – Cadeira

kibuma , kialu-banco

Kafe, Ifeli, Mbongo – Café

Kanzo Akua Ukulu – Casa de Morto

Kalundu – Cemitério

Kinda – Cesto

Riulu, Diulu – Céu

Musakala – Chave

Xilu, Kimbungo – Chifre

LUANJI,  M´BAXI,  N´BONGO – Cágado

M´BIMA – Cajado

MBIMALUNGA=CAJADO DO REI LEEMBA

Kilambelo – Calças

Munzu – Calor

Dikosa – Camarão

Nganza – Caneca

Kidobo – Canjica

Mbua – Cão

Kitumba – Capa de Palha

Kingonge – Caracol

Xitu – Carne

Dikala – Carvão

Nvula – Chuva

Utokua – Cinza

Lumbua – Cebola

N´HOKA – Cobra

Dibulu – Coelho

Kúria – Comida

Undu – Confirmação

Nganza – Copo

Lupasi – Costela

Rifula – Cozinha

Muhika – Criado

Kauenda – Cumeeira

Kueri – Cunhado

Nzundu – Fígado

Mona – Filho(a)

Ribute – Ferida

Kubanga Tambi – Fazer funeral

Mukua Kiri – Fiel

Musakalu – Fechadura

Jikioe – Fechado

Nzala – Fome

Nseka, Fuba – Farinha, fubá

Poko – Faca

Kipoko – Facão

Rixi – Fumaça

Iauisu – Fresco

Bukanga – Fora

Kibundu – Fruto

Feja, Kunde – Feijão

Kitulu – Flor

Iatema – Feroz

Hanji, Nkis – Feitiço

Iatalala – Frio

Sanji – Franga

Kasanji – Frango

N´SAABA , N´SABA  – Folha

Muju, Konta – Fio de conta

Mulonji – Feiticeiro

Kitande – Feijão pisado

Rihoho – Gafanhoto

Sanji – Galinha

Ngundu, Nkene, Nkelele – Galinha d`angola

Kolombolo – Galo

MBALAMO – Gamela

Ngalafu – Garfo

Rikelengu – Garganta

Mbambi – Gazela

Mukua Henda – Generoso

Kifufunha – Gengiva

Holome – Genro

Atu – Gente

Uangila – Gergelim

Ianete – Gordo

Uonene – Grande

Ngenzo – Guizo

 

Queridos irmãos

Compartilho com vocês mais uma  vez essa  festa no Unzo Mim Kizangira , para  aqueles que aprecia , Nação Angola  N´Paketans

Segue contato do  Unzo Mim Kizangiraa  para melhores esclarecimento sobre o Angola N´Paketans

Tel: (71)3667-2044

E-mail: Terreirounzomimkizangiraa@gmail.com

E-mail: Edson.Sacramentoo@hotmail.com

ATT: Tata Kibanda Kilongiraa

Pombogira

DIA: Segunda-feira.

CORES: Preto (ou seja, a fusão das cores primárias) e vermelho.

SÍMBOLOS:    fálica , falo erecto.

ELEMENTOS: Terra e fogo.

DOMÍNIOS Sexo, magia, união, poder e transformação.

SAUDAÇÃO  Labomgiré!

 Pombogira é a figura mais controversa do panteão africano, o mais humano dos N´kisi , senhor do princípio e da transformação. Deus da terra e do universo; na verdade, Pombogira é a ordem, aquele que se multiplica e se transforma na unidade elementar da existência humana. Pombogira é o ego de cada ser, o grande companheiro do homem no seu dia-a-dia.

Muitas são as confusões e equívocos relacionados com Pombogira , o  pior deles associa-o à figura do diabo cristão; pintam-no como um deus voltado para a maldade, para a perversidade, que se ocuparia em semear a discórdia entre os seres humanos. Na realidade, Pombogira contém em si todas as contradições e conflitos inerentes ao ser humano. Pombogira não é totalmente bom nem totalmente mau, assim como o homem: um ser capaz de amar e odiar, unir e separar, promover a paz e a guerra.

O maniqueísmo, próprio das grandes religiões monoteístas, não se aplica ao Candomblé, muito menos a Pombogira. A cultura africana desconhece oposições, em especial a oposição entre bem e mal; sabe-se aqui que o bem de um pode perfeitamente ser o mal de outro, portanto, cada um deve dar o melhor de si para obter tudo de bom na sua vida, sempre cultuando, agradando e agradecendo a Pombogira , para que ele seja, no seu quotidiano, a manifestação do amor, da sorte, da riqueza e da prosperidade.

Pombogira é o N´kisi  que entende como ninguém o princípio da reciprocidade, e, se agradado como se deve, saberá retribuir; quando agradecido pela sua retribuição, torna-se amigo e fiel escudeiro. No entanto, quando esquecido é o pior dos inimigos e volta-se contra o negligente, tirando-lhe a sorte, fechando-lhe os caminhos e trazendo catástrofes e dissabores.

Pombogira é a figura mais importante da cultura  Angola . Sem ele o mundo não faria sentido, pois só através de Pombogira é que se chega aos demais N´kisi  e ao Deus Supremo Zambe . Pombogira  fala toda as línguas e permite a comunicação entre os  homens.

Pombogira  é o dono do mercado, o seu guardião, por isso todo o comerciante e aqueles que lidam com venda devem agradar aPombogira . As vendedoras de acarajé, por exemplo, oferecem sempre o primeiro bolinho a Pombogira , atirando-o à rua, não só para vender bem, mas também par afastar as perturbações, evitar assaltos etc., ou seja, para que Pombogira  seja de facto um guardião e proteja o seu negócio.

É importante ressaltar que Pombogira não tem amigos nem inimigos.Pombogira  protege sempre aqueles que o agradam e sabem retribuir os seus favores.

Pombogira  foi a primeira forma dotada de existência individual. Não se sabe ao certo a sua região de origem em África, pois em todos os reinos se presta culto a Pombogira .

                                      Características dos filhos de Pombogira

Os filhos de Pombogira  são alegres, sorridentes, estão sempre de bem com a vida, são ambiciosos, extrovertidos, espertos, inteligentes, atentos. Sabem como ninguém ser sociáveis e diplomáticos, pois conhecem o valor de uma boa amizade, fazem questão de manter o maior número possível de amigos.

Rapidamente, os filhos de Pombogira se tornam pessoas populares, amadas por uns, odiadas por outros. Extremamente dinâmicos, os filhos deste N´kisi não se desanimam nunca, mantêm sempre a certeza de que as coisas, mais cedo ou mais tarde, acabam por mudar a seu favor.

Pessoas com impressionante facilidade de comunicação, boa lábia, com charme conseguem tudo o que querem. Irónicas e perigosas, costumam manter uma vida sexual bastante agitada, sem pudores. São pessoas extremamente rápidas, que não pensam: fazem.

Os filhos de Pombogira  possuem uma facilidade impressionante para entrar e sair de confusões, são do tipo que arma a bagunça, sai ileso e ainda se diverte com as consequências. Esquecem facilmente as ofensas, não guardam rancor, mas não perdem a oportunidade de se vingar. Gostam da rua, das festas e das conversas intermináveis, comportamento próprio de um N´kisi é só alegria.

Queridos irmãos

Compartilho com vocês mais uma  vez essa  festa no Unzo Mim Kizangira , para  aqueles que aprecia , Nação Angola  N´Paketans

 

Angola N´Paketans

Tata Kimbanda Kilongiraa

Deixo para vocês essas frazes como mensagens

A ng’ixana kua Nzambi mu kaiela o muondona uami
Sou chamado por Deus para seguir a sorte minha
Nzambi ubana o muondona, o atu asola o jinjila
Deus é quem dá a sorte, as pessoas escolhem os caminhos
O njila ia kibuko, njila a i bana kua Nzambi
O caminho da felicidade , é o caminho dado por Deus
Nzambi! ngi amuenese o njila ia kiri
Deus! me faça ver o caminho da verdade

A ri fukame an’angola
Ajoelhem-se filhos de Angola
Asambe ni mukuluma
Rezem em silencio absoluto
Eve o mixima iâ
Percebam (escutem, entendam) os corações seus
Asote o kuzola ni akaiese o njinda
Busquem o amor e expulsem o ódio
Aribandeke ni Nzambi
Unam-se a Deus
O kuzola kuiluisa o mabute ma mixima iâ
O amor cura as feridas dos corações seus

Zá uaie ni menha ma sabuluka o mutue ua an’ê, a ri ilule. Mama mam’etu, o mutuê ua an’ê
Venha ungir com agua salobre a cabeça dos seus filhos para que se curem. Molha minha mãe, a cabeça dos seus filhos.

Bana mon’é kuria nda akale ni nguzu
Dá teu filho comida para que tenha força
Tuakale ni
que tenhamos

Tuembi ni tuakini
Cantamos e dançamos
Tutumikisa o misambu ietu ku maulu
Enviamos as preces nossas para os céus
Ene atambujila
Eles responderam
Tuatambulula ,tuatanesa
Recebemos com prazer, demos as boas vindas
Ene ala mu kuenda kiá
Eles estão a partir já (= eles já estão partindo)
Xal’ê Tata
Adeus pai
Tuasakidila o kuuaba
Lhes Agradecemos a beleza(formosura)

Queridos irmãos

Compartilho com vocês essa festa no Unzo Mim Kizangira de Tatetu Mutaalombô N´kisi de Multue do Tata Kimbanda Kilongiraa e esclarecendo ainda mais o conhecimento da pessoas que ainda não sabe muito dessa Nação N´Paketans.

    Candomblé de Angola

Tatetu Mutaalombô


Religião afro-brasileira, de origem banto, que compreende as nações de Angola e Congo (Cassanges, Kikongos, Kimbundo, Umbundo e Kiocos), e se desenvolveu entre os escravos africanos que falavam a linguagem Kimbundo e Kikongo e são facilmente reconhecidos pela maneira diferente de cantar, dançar e percutir seus tambores.

Na hierarquia de Angola o cargo de maior importância é para homem Tata Nkisi (tata de inquinces) e para mulher Mametu Nkisi (Mametu de inquices), que correspondem ao Babalorixá e a Yalorixá dos Yorubás, e o Deus supremo é Zambi (Nzambi) ou Zambiapongo (Ndala Karitanga).

O Candomblé de Caboclo é uma modalidade desta nação, e cultua os antepassados indígenas. Há uma nação que faz parte do Batuque do Rio Grande do Sul que descende de Angola, que é a Cabinda.

Os rituais da nação Angola começam com o Massangá, que é o batismo na cabeça do iniciado, feito com água doce e Obi; Bori com sacrifício de animais para o uso do sangue (menga); ritual de raspagem, conhecido como feitura de santo; ritual de obrigação de 1 ano; ritual de obrigação de 3 anos, onde muda o grau de iniciação; ritual de obrigação de 5 anos, com o uso de frutas, obrigação de 7 anos, quando o iniciado recebe seu cargo, é elevado ao grau de Tata Nkisi (zelador) ou Mametu Nkisi (zeladora). Após 7 anos de obrigações, será renovado a cada ano com o rito de Obi ou Bori, conforme o caso, e de 7 em 7 anos se repete as obrigações para conservar o individuo forte, se transformando em Kukala Ni Nguzu, que quer dizer um ser forte. Além dos búzios, outro sistema antigo de consulta é o Ngombo, no qual o adivinhador recebe o nome de Kambuna.

Os principais Nkisi são: Aluvaiá (também conhecido como: Nkuyu Nfinda, Tata Nfinda, Tona e Cubango), Bombo Njila(Bombojira), Vangira(feminino), Pambu Njila, Pambuguera; Nkisi Nkosi Mukumbe, Roxi Mukumbe, Burê; Nkisi Kabila, Mutalambô, Gongobila, Lambaranguange; Nkise Katendê; Nkisi Zaze (Nsasi, Mukiamamuilo, Kibuco, Kiassubangango) Loango; Nkisi Kaviungo ou Kavungo, Kafungê; Nkise Angorô e Angoroméa; Nkisi Kitembo ou Tempo; Nkisi Tere-Kompenso; Nkisi Matamba, Bamburussenda, Nunvurucemavula; Nikisi Kisimbi, Samba; Nkisi Kaitumbá, Mikaiá; Nkisi Zumbarandá; Nkise Wunge; Nkisi Lembá Dilê, Lembarenganga, jakatamba, Kassuté Lembá, Gangaiobanda; Nkisi Nwunji, Nkisi Kaitumbá, Mikaiá, Kukueto; Nkisi Ndanda Lunda; Nkisi Kaiangu; Kariepembe, Pungu Wanga; Kobayende; Pungu Kasimba; Nkita Kiamasa; Nkita Kuna; Lukankazi, Luganbe, Nzambi Bilongo; Mutalambô, Katalombô, Gunza, Nkuyo Watariamba;

Os cargos e divisão do poder espiritual são:
Mam’etu ria Mukixi – Sacerdotisa chefe (Angola)
Nengua ia Nkisi – Sacerdotisa chefe (Congo)
Tat’etu ria Mukixi – Sacerdote chefe (Angola)
Dise ia Nkisi – Sacerdote chefe (Congo)
Tata Kivonda – Pai sacrificador de animais (Congo)
Kambodu Pokó – Sacrificador de animais (Angola)
Muxikiangoma – Tocador de atabaque
Njimbidi – Cantador (Angola)
Ntodi – Cantador (Congo)

Algumas Palavras usada no  Unzo Mim Kizangira
Administrado por Tata Kimbanda Kilongiraa

A (art) O – E
Abacaxi   – Difubu
Abafar      (o fogo, a fogueira) Fuluma
Abaixar-se Kubatalala
Abanador Kibukidilu – Ntuvudi
Abanar Kubuka
Abandono Kubangika
Abano Kibukidilu
Abdome Divumu
Abelha Nhiki – Nhoki
Abertura Njila
Abóbora Ditanga (PL.:Matanga)
Aboboreira Dinhángua (PL.:Manhángua)
Aborrecer-se Kudisuka
Aborto Kifu
Abraço Ndandu
Abrigo Nguba
Abril (mês das chuvas) Kintombo
Abrir Kujikula
Abrir buraco no chão Xima
Abrir os olhos Jula o mesu
Absoluto Kinene-nene
Absolvição (de erros, falhas) Muloloki
Absolvidor Nloloki
Abstenção, Proibição Kijila
Abster-se Kujila
Absurdo Kiavoka
Abundância Dibutu
Abutre Nvungu
Acácia Muzeze
Acalmar Sakalala
Acampamento Fundu
Aceitação Dixikanu
Acender Kuika – Kusendela
Aceso Kiauama
Acha de lenha Kibasu
Acidente Kífua
Acido Haki
Aclamação Lutondu
Aço Kiketi
Acocorar-se Dongama
Açoite Mbamba
Acompanhamento Lutualu
Acompanhar Kuenda atuadi
Acompanhar (na dança) Kiekelela
Aconselhar Kuambela
Acordar – Despertar Kubalumuna
Acordo (Trato) Nxima
Acreditar Kuikila
Açúcar Nzenjí
Adeus! Xalá! – Xal’é!
Adiantar (fazer nkenda antes dos mais antigos) Kuendela (oku ntu)
Adiar Xila
Adivinhação Muzambu
Adivinhação Nkoba (Kikongo)
Adjunto Kabanda
Adoçar Nunga
Adoração Kubeza
Adormecer Kuzeka
Adulação Malengu
Adular Tinda
Adulto Muadiakimi
Advertência Kuzaísa
Afago Kibabu
Afastar o mal Kenguluka
Afastar-se Kusaluka
Afeição Nzola
Afiar – Amolar Kuzuika
Afilhado Mon’amúngua (Mona amúngua)
Agachar-se Kuluka
Agora Kindala
Agosto (mês da 8ª lua nova) Lunkiesa
Agradar Zolela
Agradecer Kutondela
Agradecido Mutonde
Agradecimento Kisakidilu
Agricultor Kombo
Água Maza – Menha
Águia Ngonga
Aí, nesse lugar Oko
Ajoelhar Kufukama
Ajoelhar-se Kubolama
Ajuda Kuateso
Ajudante Ngunza
Ajuntar (Reunir) Kubongola
Albino (são todos filhos de Tatetu Lembá) Musungu
Alcaparra Mukokolo
Álcool Lukola
Alcoolismo Unkólua
Aldeão Kafuzu
Aldeia, cidade Kilombo
Alegre Akiese
Alegria Ngala
Alface Zalata
Alforje Kirila
Algibeira Mbuenga
Algodão Lukudá
Algodoeiro Mujinha (PL.:Mijinha)
Prato de barro Amjiba
Ali Baná
Alimento Kúdia
Alma Muenha
Alma penada Kiumba
Almoçar Kudiaula
Alpiste Unana
Altar (Gongá) Lusambilú
Altivo Nkelu
Alto – Elevado Banda
Aluno Xibulu
Alva (branca) Mombe
Alvorada/alvorecer Kuvungunuka
Amanhã Mungu
Amar Kuzola
Amar uns aos outros Lembá oku-n-zola
Amarelo Mpembe
Amargo Kiaola
Amarra Mukolo
Amarrado de folhas para sacudimento Mukata
Amarrar Kukuta
Amêndoa Nguba
Amendoim Lunguba (PL.:Jinguba)
Amigo Kamba
Amizade Ukamba
Amolar – Afiar Kuzuika
Amolecer Kulendula
Amor Kizola (Nkenda = Kikongo)
Amor Nkenda (kikongo)
Amora Mukamba-kamba
Amparo Kidikuatesa
Amuleto Mbanze
Anão Kambuta
Ancestral Akulo (PL.:Bakulo)
Ancião Dikota
Âncora Mupueta
Âncora (física – usada em magia) Lutenselu
Andar Kuenda
Andorinha Nlengu – Piapia
Ânfora Kitu
Angústia Nsongu
Anil Mbunze
Anil Nsuluki (Kikongo)
Animal Kiama
Anjo Mukunjí
Ano Nvu (PL.:Manvu)
Anoitecer Fukama
Ânsia, Anseio Nkanji
Antigamente Mu ukulu
Antílope Holongo
Aparição Kidiuanu
Apertar Kanga
Aperto Kuxina
Apiedar-se Zoama
Apimentar Iaísa
Aplaudir Kutonda
Aplausos Kitonda
Apodrecer (cheirando) Fundama
Aposento Kididi
Aprendiz Ndumbe
Apresentação Lusangelu
Aprovação Kixikinu
Apto – Pronto Kiazaílua
Aquele, Aquela Iuná (PL.:Ianá)
Aqui Mumu
Aquilo Kiná
Ar Nlenge
Aranha Kijandanda
Arco Mbandu
Arco (para flecha) Diunda
Arco-íris Hongolo
Areia Kisekele
Argila Mutoto (Kikongo)
Argila Utuma
Argola Dilunga (PL.:Malunga)
Argola Pequena, Aro (idé) Dilenge
Arma Mbanjí
Aro Dikundu
Aro (idé) Lunga (Kikongo – PL.:Malunga)
Aroma Nsunga
Arrependimento Kitololo
Arroz branco feito no azeite Ebuku
Arruda Paku
Árvore da vida (sagrada) Kilembe
Árvore, Pau Muxi
Aspergir Kubonga
Aspersão Kubonza
Assador Muzuze
Assassino Mujibi
Assentamento Kuxikama
Assentamento Kunda (Kikongo)
Assim seja! Auetu!
Assobio Luinta
Atoleiro Kibota
Atum Mutona
Aura Nzabala
Aurora Kiuéie
Auxiliar (Cambono) Kambundo
Auxiliar, Ajudante, Acessor Ntadidí
Ave Mbemba
Avestruz Kinjila
Aviso Ngonge
Avô, Avó Unkulu
Azar Kibulukutu
Azedo Kiangangama
Azeite de Palma Ndende
Azeite, Óleo Mají
Azul Kini
Bagre(peixe) frito no dendê Mutombo
Balde Kizenzu
Bambu Dianga
Banana Dihonjo
Banho Ioela
Banho de purificação Maionga
Barba Muezu
Basta!, Chega! Kondé!
Batata Lumbonzo (PL.:Jimbonzo)
Batedor, guia, condutor de caça, seguidor de pista Mutombe
Batizado Kihundu
Bebida (Beber) Kúnua
Bebidas destiladas Malava
Bênção Makóiu
Bicho de pé Euindu (PL.:Mauindu)
Bicho, animal Niáxa
Bigode Muezu
Bisneto Mululu
Boca Dikanu
Bode Kihondo
Boi Ngombe
Boiadeiro, vaqueiro Ngombo
Bolar (Cair) Kubala
Borboleta Kimbiambia
Borrifar Kupamena
Brado agudo e prolongado Kukeka
Brado cavo e profundo Kungunguma
Branco(a) Mundele
Brinquedo Ditonokenu
Bruxo(a) Musakidí
Cabaça Mbinda
Cabana – Casebre – Casinha Ka’nzo
Cabeça Mutuê
Cabelo Lundemba (PL.:Jindemba)
Cabra Hondo
Cabrito – Cabrita Kahondo
Caça (animal de) Mutakalomba
Caçador Mukongo
Caçador Nkongo (Kikongo)
Caçar Kiana
Cachimbo Pexí
Cachoeira Dibuba
Cachorro – Cadela Kabiribiri
Cadeira Kialu
Cair (Bolar )Kubala
Cajado    Nkonko
Caminho interior (para dentro de si mesmo) Nkenda
Cana Muenge
Canoa Ulungu
Canto (música vocal) Muimbu
Cão Imbua
Capela, local de preces Sambilê (também Sambilú)
Carga Kimbamba
Carne Xitu
Carneiro, Ovelha Mbudi
Carregar Kusoma
Carrêgo Soma
Carta Mukanda
Carvão de pedra, Carvão de coque, Hulha Mabulukutu
Casa Inzo
Casa Nzo (Kikongo)
Casca Kibatubatu
Cavar Kukanda
Caveira Valanganza
Caverna Nduku
Cedo Nzakí
Celebrar Kusamba
Celebrar Lunda (Kikongo)
Cemitério Mbalalá (Kikongo)
Cemitério Mbalalé
Centro – Meio Axaxí
Centros de captação de energia (Chacras) Boté
Cerveja Ualua
Cesto Kinda
Cesto de vime Sanzá
Chaga Kitoto
Chamar Kuixana
Chicote (Açoite) Muxinga
Chifres Mbinga
Chinelo – Sandalha Hai (PL.:Jihai)
Chorar Kudila
Choupana Dibata
Chuva Kunoka
Chuva forte Dibanda
Chuva miúda Mumzumbí
Cicatrização Jikama
Cintura Kinhonga
Cinzas Ditókua
Cinzas quentes Mbombe
Círculo Kuhoka
Coberto Kitelembú
Cobra Nhoka
Cobra Venenosa Diuta
Codorniz Ngumbe
Coelho Lumba
Cogumelo Luualu
Coisa Kima
Colchão Kirirí (PL.:Marirí) – Kirirí uá nxi = Colchão de ervas
Cólera Njinda
Colocar de barriga para baixo Kufirimika
Coluna (corpo físico) Muongo
Com, E Ni
Combatente, valente Mubangí
Comida (Comer) Kúdia (PL.:Makúdia)
Comida servida em rituais de óbito Hulukuku
Concórdia Uembu
Condimento Ngelelu
Confiança Mbuanza
Confirmação Kundúla
Conhecimento, saber Ngangu
Consagrar Sambulua
Contra ponto do plexo solar – nas costas, entre as espátulas
Contra-eguns Mikasi hixaxi
Coqueiro Mukoko
Coração (Voz interior) Muxima
Corda Mukolo
Corda feita de cipó Kikasú
Coro – conjunto de vozes com energia Mitendu
Coroa (cabecinha) Kamutuê
Coroa (Rei – Rainha) Dilenga
Corrente Lubambu
Cortar cabelo Kuana
Corte de cabelo Valumuna
Corte de cabelo na Kamutuê Kisongo
Costura (Costurar) Kutunga
Cova rasa Kankúlu
Cova, sepultura Lukavú
Cozinha Nzo-lambi
Cozinheiro(a) Mulambi
Crânio Kolo
Creme usado para untar “katula” Ndamba
Crente Nkuikiní
Crime Kituxi
Cruzeiro Lutekamu
Cumprimento especial para Nkisi e Kuxikama Ajô
Curandeiro Kimbanda
Dançar Kukina
Dandá da Costa Takula
Dar Kubana
Dedo Mulembu (PL.:Milembu)
Defumação Kufumala
Deitar fora (da camarinha) Kutexí
Dente Diju (PL.:Maju)
Dentro, No interior Kukaxi
Depenar Dukila
Desamarrar Kukutununa
Descorar Kusuka
Desculpar Kuloloka
Despedida Lukaninu
Despertar – Acordar Kubalumuna
Deus Nzambi
Dia Kizúa
Dia de luz Suekí
Dia dos cortes Kujinga
Dinheiro Kitadi
Divindade Unzambi
Dobrar Kubunjika
Doença Uhaxi
Doente Haxi
Dons para-normais Ukexilú
Dormir Kuzeka
E, Com Ni
Ele – Pron. pessoal absoluto Muene
Ele – Pron. pessoal prefixo U
Elefante Nzamba
Elemental Akobó
Eles – Pron. pessoal absoluto Ene
Eles – Pron. pessoal prefixo A
Elevado – Alto Banda
Encruzilhada Mpambu
Energia Muki
Água Menha
Energia da Noite (oculto) Mukita-sukú
Energia da terra Yungo
Energia Divina Nkisi (PL.:Mikisi)
Energia do ar Aiélo
Energia do fogo Izô
Então, Ou Anga
Entrega Kiekelela
Enviado Ntumua
Enviado Divino Ngamba
Erguer-se – Levantar-se Kubalumuka
Erisipela Ebófia
Erva Kiangu (PL.:Iangu)
Erva de Santa Maria Kixiriximba
Erva Leiteira Ukundu
Erva Santa Makanha
Erva seca em pó Mafu
Ervas litúrgicas Nxí
Ervas medicinais Nsaba
Ervilha Jiluvia
Espargir água Kupamenha (kupamenha uá Tatetu Hongolo)
Espelho Lumuenu
Espingarda Uta
Espinho Munha
Espinhos do Dendê Misongo
Espírito Muanda (PL.:Ianda – Kikongo)
Espírito – Alma Nzumbi
Espírito Antepassado Dikulo (PL.:Makulu)
Espírito da Terra Awa
Espírito das trevas Mbungula
Espirito do Mau Nkadi-o-Mpemba
Espiritual Kamuenhú
Esponja Kikungu
Esposa Mukaji
Esteira Dixisa
Esterilidade Nkitu
Eu – Pron. pessoal absoluto Eme
Eu – Pron. pessoal prefixo Ngi
Exército Kifuxi
Exigência Kijijidiku
Existência Muenhu
Êxito Nganhu
Experiência Ntonta
Explicar ou desvendar o obscuro Fukulula
Expressão de despedida – Que Deus lhe acompanhe! Nzambi ikale ni enhe!
Expressão de recepção com alegria Tanáku!
Exterior Kiambají
Exterior – Fora Kaxaxí
Extremo Kisukú
Faca Pokó (PL.:Jipokó)
Facão Kipokó
Face – rosto Ditama
Falsidade Luvunu
Falso(a) Aluvunu
Farinha de Mandioca Funjí
Fazer Kubanga
Fechar Kujika
Feiticeiro (a) Muloji
Feixe, Molho Kita
Fel Ndululu
Felicidade Kuzedíua
Ferragem Imbamba
Ferreiro Muluangu (PL.:Maluangu)
Ferro Kutema
Festa do Santo Nkinzi
Filho(a) Mona
Filho(a) da Terra Mon’a’xí
Fio de contas de proteção ao iniciado Nkelê
Flor Kitulu
Floresta Nfinda
Fogo Viangongo
Folha Ekaia (PL.:Makaia)
Fome Nzala
Fora – Exterior Kaxaxí
Força Nguzu
Formiga Nfite
Fortuna Dibamba
Frango – Franga Kasanji
Fruta Bundu
Fumaça Dixi
Fumo Makanho
Funcho Nlulu
Galgar – Trepar – Subir Kubanda
Galinha Sanjí
Galo Kolombolo
Garça Ndele
Gargalhada Dihaha
Grande Kuonene
Grávida Uemita
Grupo de pessoas da mesma origem Miijí
Guardião Nlundi
Guerreiro Mukuolua
Guia de contas Giame
Guia de miçangas Nsanga
Guloseima Eté
Hoje Lelu
Homem Diala – Diiala
Homenagem Kiximanu
Honestidade Kizelu
Honra Ukindi
Hortelã Majende
Humildade Kutululuka
Humildade (Ritualística) Munhako
Humilde Kulendukilaku
Ídolo – Representação espiritual de Animais ou Elementares Nkixí
Ídolo – Ser protetor e cobrador das promessas e acordos Nkobi
Ilha de rio ou lago Kisuko
Iluminar – Acender velas ou tochas Kumuíka
Imã (pedra do bem) Mbote-etadí
Imolação Kusaka
Imolação Iparubó (Kasanji)
Implorar – Pedir – Rogar Kubinga
Imploro – Peço – Rogo Binga
Inclinar Kujimba
Ingenuidade Unvunji
Ingredientes Kisumbe
Inveja Lumbi
Invocador de espíritos Muxingibi
Invocar espíritos Kuxingila
Kiá
Jura Kuhinga-Nzambi
Lagarto Nsengi
Lamento Mbundu
Lança Sosa
Lavar Kusukula
Leão Hojí
Lebre Nlumba
Leitão Mon’a ngulu
Lenço Dilesu
Leopardo, Onça Ingo
Levantar Kuzangula
Levantar-se – Erguer-se Kubalumuka
Limpeza Kienza
Limpeza da casa no último dia do ritual de óbito (oitavo dia) Tongama
Lobo Kimbungu
Louro Njungu
Lua Riéje – Mbejí
Lua cheia Luenjí
Lua nova Iatetama
Luar (Energia da Lua) Liejí
Luar (Luz da Lua) Dieji
Luz do Sol (Energia do Sol) Muilo
Macaco Hima
Machado Luazi
Macieira brava Mukekete
Madeira Muxi (PL.:Mixi)
Madrinha Mama múngua
Mãe Mama
Mágico Kialoki
Mago Kimbanda
Mais velho(a) Kota
Mais, Outra vez Dingi
Mal Kiaíba
Maldade Kuíba
Maldição Kiloko
Malva Mupémbia
Mamão Ekikila
Mamoeiro Mulolo
Mamona Unvuama
Mandar Kutuma
Mão Lukuaku (PL.:Malukuaku ou Maku)
Mar Kalunga
Marcas ritualísticas Katula
Marido Mulume
Massa Ndiba
Mata Muxitu
Mato(a) Mbolê
Mau cheiro nas louças de assentamento Katinga
Mau êxito Nsuka
Mazadinaku Três dias antes
Medo Uoma
Meio – Centro Axaxí
Mel Uikí
Menor, mais novo, pequeno Ndenge
Mensageiro, carteiro Nkundi
Mênstruo  Makú
Mentira Makutu
Mercado, Feira Kitanda, Ezandu
Milho Disa (PL.:Masa)
Mingau Tavula
Mistério Kikutu
Misticismo Kipata
Místico, devoto Nkuikidí
Mistura Kirimbú
Moça Kilumba
Mocidade feminina Ulumba
Mocidade masculina Uzangala
Moço Muzangala
Moeda Ntadí
Moela Njimba
Moer, triturar, macerar Kuzuka
Moita Efuku
Moléstia Uhaxi
Montanha, monte, morro Mulundu
Morcego Dima-ndondo
Morte Fuá (Kikongo)
Morte – ao pé da letra = escuridão do cemitério Sukú ia kalunga
Morte (Morrer) Kúfua
Morto Evumbi
Mosca Inji
Mudo Ebulu
Muito Kinene
Muito acima, muito superior Kotelele
Muito antigo Kiankulu
Mulher estéril Kisula
Mulher, feminino Muhatu
Mundo Enza
Muro Lumbu
Musgo Jinzebu
Música Marimba
Músico Muxikí
Nação Ekanda
Não acabar, não terminar Kusubula
Não cumprir Kuxibaka
Não! Kana!
Nariz Nzunu
Neto Mulaula
Noite Usuku (PL.:Mausuku)
Nome, Apelido Dijina
Nós – Pron. Pessoal absoluto Etu
Nós – Pron. Pessoal prefixo Tu
Novilho – Novilha – Bezerro – Bezerra Kangombe
O mais velho – O maior Dikota
Ó meu Pai! Tat’é!
Ó minha Mãe! Mam’é!
O que recebe o iniciado a cada passo da Nkenda Kimbangi
Ó Senhor! (Deus-Nkisi) Ê ngana!
Obediência Kubelesela
Óbito – Falecimento Ntambi
Objetos representativos Benguê
Ódio Kikuma
Ofensa Mulonga
Oferecer sacrifício Kusata
Oferenda Ngolela
Oferenda a Pambujila Eká
Olá! Éie
Óleo consagrado Undu
Olhar Kutala
Olho Diesu (PL.:Mesu)
Oliveira Mutakanga
Onda Dibuku
Onde? Kuebí?
Ontem Zanu
Ontem Mazá
Oração Jinsambu
Orelha Dítui (PL.:Mátui)
Ornamento Kiuabesu
Orvalho Mbuke
Osso Visi (PL.:Ivisi – Kikongo)
Osso Kifuba (PL.:Ifuba)
Ostra Dibanga (PL.:Mabanga)
Ou, Então Anga
Ouro Kikete
Outono Kusamanu
Outra vez, Mais Dingi
Outubro (mês das flores) Kitují
Ovelha, Carneiro Mbudi
Ovo Diiaki (PL.:Maiaki)
Mbangu
Paca Mbulu
Padrinho Tata-múngua
Pagar Kufuta
Pai Tata
Palha Kixaxi
Palmas ritualísticas Nkembu ndongo
Palmeira Dikanda
Pancada Mbenda
Panela Ímbia
Pano usado na cintura Samakaka
Pântano Mazanga
Pantera Kinsari
Pão Mbolo
Pão de mandioca Kikuanga (PL.:Ikuanga)
Pão de milho Dikende (PL.: Makende)
Papa Tavula
Papagaio Nkusu
Para Pala
Pardal Mbório
Parente Ndandu
Parentesco Undandu
Passo Kueda
Patuá Xilú
Pavão Kihuze
Kulu (PL.:Malu)
Pedir – Implorar – Rogar Kubinga
Pedir a bênção Kuzamba
Pedra Etadí (PL.:Matadí)
Pedra de amolar Dizuika
Pedreira Matarí
Peixe Mbiji
Pele Kiba
Pelo (Por) Kua
Pena colorida de ave Tukú
Pena, Pluma Kisala
Peneira Musalu
Perdão Muloloki
Perdigão Kinguadi
Perdiz Nguadi
Perfume, Aroma, Essência Ndembu
Perigo Dimba (PL.:Madimba)
Periquito Kaijoko
Perna Kinama (PL.:Inama)
Pescoceira Nkongo
Pescoço Xingu
Pessoa Mutu
Pilão Muisu
Pilar Ngunji
Pimenta Ndungu
Pirão Luku
Pirão com peixe Kixiluanda
Planta mágica Nsasala
Nfunfu
Pobreza Kusukama
Poça Haka
Poça de água estagnada Nkoko
Poder Kutena
Poderoso Monhi
Podre Kiabolo
Poente Ngela
Pólvora Fundanga
Pólvora Tíia – Tuia (Kikongo)
Pombo, Pomba Diembe (PL.:Madiembe)
Por de molho Uondeka
Porco, Porca Ngulu
Porque Mukonda
Porrão, Vaso para água Undingi
Porta Dibitu
Porteira, Portal, Portão Mbundi
Pote do bom poder Xima kiambe
Pote, Ânfora Disanga (PL.:Masanga)
Praça Kitanda
Prado Mbúia
Praia Ukalunga
Pranto, Choro Mbundu
Prato, Bacia Dilonga (PL.:Malonga)
Preceitos Nkelekelo
Precioso Kiambote-mbote
Preconceito Mandinga
Prego Nkonko
Prenda Kifutu
Preparação Kiambu
Preparar para enfrentar um mal Kudisuitisa
Preparativos, Preparação Kipelepelalu
Presente Ujitu
Presságio Musumu
Prestes Kialenguluka
Preto Mumbundu
Primavera Kutanu
Primeiro dia do ano Uanda
Primeiro filho feito (Vovó) Kazola
Primeiro na ordem de sucessão Dikota (PL.:Makota)
Primeiros sinais de um trabalho Mutomo
Princípio, começo, início Dimatekenu
Procissão (Águas de Lemba) Londama
Procriação Nlukumuni
Procurar Kusota
Profecia Esamunu (Kikongo)
Profecia Kuzámbula
Professor Nlongi
Profeta Nzambudi
Profundezas (além túmulo) Kalungangombe
Promessa Nsilu
Pronto – Apto Kiazaílua
Prostituta Ndumbú
Protetor Muvunge
Protetor das grávidas A-Um-Imita-Nkini
Protetor dos caçadores Luseke
Prova, Teste Dilamba (PL.:Malamba)
Pulga Mbuanana (PL.:Jimbuanana)
Pulseira Dilunga
Pulseira de palha Ekonzo
Punhal Kimbele
Puro Kabakata
Puro (Casto) Kiasema
Puxador Kinanu
Puxar Kunana
Quando Ki
Quanto (a – os – as)? Kuxí
Quem sai da Terra de Kongo Muxikongo
Quem? Quais? Mukuanhi (PL.:Akuanhi)
Rabo, Cauda Mukila
Ramo Tangu
Raposa Mukenge
Rato Dibengu
Recolher Kubongolola
Recolhimento Bongolola (Ongolola)
Rede Uanda
Reunir Kubongola
Rio Ngijí
Ritual Nsambu
Ritualístico Xorô
Rogar – Implorar – Pedir Kubinga
Roubo (Roubar) Kunhana
Roupa de festas Ngala
Roupa de Palha Filá
Roupa, vestimenta Nlele
Rua Njila
Sabão Mbunzu (PL.:Mibunzu)
Sabão da Costa ( ao pé da letra: sabão mágico ) Fulu-kialoki
Sabedoria Ngangu
Sábio Nkangi
Sabor Ntomo
Sabor amargo Dilulu
Sabor azedo Kusasa
Saboroso Antomi
Sabugo (de milho) Kikolo
Saca – Saco Nkutu
Saco ou cesto de ocultistas (guardar buzios) Funda
Sacudimento Sanzumuna
Saia Ndalu
Saída Mpaíka
Sal Móngua
Saliva Mete
Salsa Lúmbua
Salto Ndumuka
Sangue Menga
Santo que vem junto (adjuntó) Kiatanganga
Santo, Divino Nganga
Sapo Ezundu
Sardinha Muende (PL.:Miende)
Sêde Dinhota
Sem Kene
Senhor – Deus, Nkisi e seres especiais Ngana
Senhor – patrão, chefe, autoridades, etc. Soba
Ser de grande poder Nsunda
Sereia Kianda
Só – Somente Ngó – Ngoho
Sobremesa Lusempesu
Sobrinho(a) Muebu
Sol Muanha
Sol nascente Kúkia
Sol poente Kulembele
Solteirona Mpumpa
Sonho Ndojí
Sonho Nzojí (Kikongo)
Subir – Galgar – Trepar Kubanda
Sumo de ervas Maza mabundi
Sumo de ervas especiais Maza mburia
Talo Mugingi (Mugingi uá Unvuama = Talo de Mamona)
Terra Ixí
Testículos Dilanga (PL.:Malanga)
Tia(o) Sekají
Tocha, archote Kisama
Tomate Lumata
Touca, Turbante (feminino) Mulhenge
Touro, Vaca Ngombe
Trabalho Xilivisu
Trançar os cabelos Jindemba
Travessa Mukangalú
Trazer Kubeka
Trepadeira Kisadí
Trepar – Galgar – Subir Kubanda
Três dias depois da ngolela Kiamene
Triângulo formado com pedras para se colocar a panela no fogo Masuika
Tridente, garfo Nvatilú
Tridente, garfo Unlodí (Kikongo)
Tripa Múdia (PL.:Mídia)
Tristeza Mbonzo
Triturar grãos com pedras, para fazer pó Jakuna
Triturar raízes e ervas para tirar o sumo Kama
Tronqueira Ngote
Trovoada Kiluminu
Tu – Pron. pessoal absoluto Eie
Tu – Pron. pessoal prefixo U
Tudo que representa o bem, bom, amor, etc. Mbote
Tudo que representa o mal Temba
Uma vez Lumoxí
Umbigo Nkumba
Unha Kiala (PL.:Iala)
Único Imóxi
Urina Jena
Urtiga Kasau-sau
Uva Muzondo (PL.:Mizondo)
Vaca, Touro Ngombe
Vala Mukuluja
Varejeira Keba
Varicela Kimbulu
Varíola Kingongo
Vasilha Humba
Vasilha de pele para água Kimbinda
Vaso de barro com a boca larga Nkonka
Vaso para água, Porrão Undingi
Vegetal Kirima
Vela Kipepumunu
Veneno Mbambu
Ventania Kilupu
Ventarola Ntubudí
Vento Makita – Mulenge
Verdade Kidi – Nzombo
Verdadeiro Uakidi
Verdura Uísu
Verme Njende
Vespa Unhoxi
Vestir (Santo) Kuzakela
Vibração Mbimbi
Vida Muenhu
Vidência Umone
Vidente Mukulu
Virar Kubilula
Vitória Kikóue
Viúva Mutudi
Viver Sansuka
Viver bem ( sem faltar nada ) Saluta
Vivo Iamuenhu
Você Nge
Vontade Nkanjí
Vós – Pron. pessoal absoluto Enu
Vós – Pron. pessoal prefixo Nu
Vovô, Vovó Kuku
Vulto Ndose
Zanga (birra) Njinda
Zangado Uatema
Zebra Ngolo
Zelador Mulundilu
Zombaria Xoxa
Zombeteiro Unkedi
Zumbir Iinjila